Este santuário encontra-se algo escondido na zona mais a norte da Abobeleira . É o local ideal para repousar uns minutos e ficar a apreciar a linda paisagem que o rodeia.

Ao fundo pode-se ver as futuras instalações do casino ainda em obras. Parte deste casino está a ser implantado em terrenos de Valdanta . Deve ser a única aldeia do país com um casino. .

Esta rosa dos ventos, aparentemente bem orientada, parece indicar o caminho para o casino. Espero que com a chegada deste casino ninguém se desoriente e perca o rumo... 

Esta é a imagem de nossa senhora existente no santuário. 

Esta foto foi tirada dia 12 de Fevereiro em Valdanta e retrata o arranjo de mais uma das nossas ruas. Neste caso, trata-se da rua do Alto Do Marco. Espero que o nosso presidente não perca o embalo e requalifique mais alguns pontos necessitados da nossa freguesia. Força Júlio.

Milhares de pessoas do Alto Tâmega protestaram hoje contra o encerramento dos serviços de saúde de Vila Pouca de Aguiar e a desqualificação da urgência do hospital de Chaves. Os manifestantes concentraram-se junto à fronteira com Espanha e o trânsito na Estrada Nacional 2 chegou a estar cortado, consequência de uma marcha lenta. Entretanto, o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte já garantiu que nada mudará nas urgências em chaves enquanto a região não tiver mais acessibilidades.

in SIC Online

Videos em: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/8773259.htm

Desculpem ter repetido esta foto, que já tinha sido publicada noutro post , mas não resisti... 

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Foi com agrado que, há uns dias a esta parte, recebi umas fotografias destes valdantenses , enviadas pelo Fernando Santos,  entretidos com a arte de bem fazer o fumeiro.

Estes são alguns dos emigrantes de Valdanta , espalhados pelos quatro cantos do globo. Os portugueses têm fama de serem muito desenrascados e estes meus familiares, não são excepção à regra. Com os conhecimentos levados de Portugal e algum engenho, meteram mãos à obra e dedicaram-se a fazer o nosso famoso fumeiro, que já tive o privilégio de saborear. Esta tradição, em pleno solo americano, já é repetida há vários anos pelos nossos conterrâneos.  Um abraço para todos os valdantenses de Ludlow .

PS - espero receber mais fotos de outros emigrantes ou imigrantes, que terei todo o gosto em publicar neste blog.

O movimento de indignação criado pelas forças políticas locais flavienses face à possibilidade da Urgência do Hospital de Chaves vir a ser desqualificada para básica tem novos associados.

Numa iniciativa sem paralelo, pelo menos recentemente, 121 instituições (incluindo órgãos autárquicos eleitos, juntas, câmaras e Assembleia Municipal) uniram-se contra a eventual despromoção das urgências, prevista no estudo final elaborado pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação da Rede de Urgências. E já começaram a batalha. Além de terem elaborado e enviado ao primeiro-ministro, José Sócrates, e ao presidente da República, Cavaco Silva, entre outros responsáveis políticos do país, um documento onde "repudiam de forma categórica a proposta de requalificação da urgência do hospital", já têm agendada uma mega-concentração para Chaves. A manifestação deverá acontecer na próxima quarta-feira entre as 10 horas e as 13 horas.

Apareçam, façam barulho, temos de demonstrar o nosso desagrado. Viva Trás-os-montes!!!

Existem algumas teorias relativas à origem de São Valentim e à forma como este mártir romano se tornou o patrono dos apaixonados. Uma delas retrata o São Valentim como um mártir que, em meados do séc. III d.C., recusou abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. O sacerdote Valentim, teria violado este decreto imperial e realizava casamentos em sigilo absoluto. Este segredo teria sido descoberto e Valentim teria sido preso, torturado e condenado à morte. Ambas as teorias apresentam factores em comum, o que nos leva a acreditar neles: São Valentim fora um sacerdote cristão e um mártir que teria sido morto a 14 de Fevereiro de 269 d.C.

Feliz dia de S. Valentim e não se esqueçam das vossas caras metades.

Nesta foto jaz uma máquina que foi utilizada durante anos a fio pelos nossos antepassados.

Trata-se de um carro de bois. Era construído , essencialmente, em madeira e possuía um eixo, também em madeira, com duas rodas do mesmo material mas com um aro em ferro. No cimo do carro existiam uns orifícios que permitiam colocar os estadulhos que amparavam a carga.

Estes carros, como o nome indica, eram puxados por uma junta de bois e faziam um barulho muito característico quando em movimento. Reproduziam um chiar  provocado pelo atrito entre o eixo e a caixa de carga. Ainda me lembro de apanhar boleia nalguns destes carros existentes na aldeia. Normalmente, apanhava boleia no carro do tio Zé Bernardo quando este vinha das Namarelhas ...Quando passava à porta de minha casa saltava lá para cima e sentava-me de costas para ver a estrada. O fim da viagem era no largo da taberna. Adorava andar de carro de bois mas fico triste, pois sei que ,provavelmente, nunca mais o vou fazer!  

As fotos documentam um dos meus locais preferidos em Vale-de-anta . Antes de publicar este post pensei duas vezes, pois temia chamar demais a atenção para o local.

Esta eira encontra-se em estado puro, ou seja é talvez o único local de Valdanta onde ainda ninguém fez obras e mantém-se igual, desde que me entendo por gente. Esta eira retrata uma aldeia do tempo dos meus avós ou se calhar dos meus bisavós. Se eu fosse Presidente da Junta, não deixava ninguém mexer em nada do que ali está. A única intervenção seria ao nível dos telhados para os não deixar cair e talvez fazer um museu. No interior dos edifícios, seriam colocados objectos doados pelas gentes da nossa aldeia. Aqui fica uma sugestão para o nosso Presidente da Junta de Freguesia...Força Júlio. 

Se souberem onde fica não deixem de visitar o local pois vale bem a pena. Se for um dos donos desta preciosa eira, não a "destrua" em nome da nossa tradição e em memória da  gente de Valdanta .

Imaginem uma tarde de Verão, 40 graus à sombra, homens e mulheres descarregam os carros de bois cheios de palha...Este foi o cenário neste local durante anos a fio. Muito suor correu neste cantinho de Valdanta . Eram tempos difíceis mas alegres com as músicas cantadas por homens e mulheres do campo. Gente simples mas gente boa...